quarta-feira, dezembro 22, 2010
Deixa o silêncio falar- CLG
A razão da paz
A Paz sem sermão
Pra quê ter razão?
Se a paz é de graça
A razão vem em vão
Num sorriso sem graça
Se eu tenho ou não,
Já não me importa um sabão
Seu tipo de classe sua força da raça
Já não tem sentido viver na contra-mao
Deixa...
É sua, é toda sua
Diga o que quiser
Já não me importa mais
Você diz que não sente
O que sente não diz
É o que eu vejo nos olhos
O seu amor por um triz
A razão vem com as palavras
E a paz na falta delas
Deixa, deixa fluir
Paz no silêncio
No sorriso sincero
Perdi, você tem razão
Venci, eu tenho a paz
Perdi você, sem razão
Deixe-me agora sentir a brisa doce
Silêncio! Que preciso amar
Silêncio, que eu vou voar
Serena e invisível
Ao universo a conquistar
A teoria do amor
Deixe-me em paz
sexta-feira, outubro 29, 2010
"A menina dourada" clg
A mente ligada
A flor dos momentos,
Movimentos marcados
A cor dos cachos
O calor do sorriso
A simpatia dos traços
O carisma do acaso
A linda menina
do pai tatuado
do irmao adorado
Valentina dourada
A menina surpresa
Na cachoeira chuvosa
A magia do tempo
Entre pedras e mar
O medo da onda
E da prancha com pé
os olhos molhados
Confiança e conquista
Num abraço apertado
Valentina dourada
A menina surpresa
Simpatia de fato
Carisma do acaso.
quarta-feira, outubro 27, 2010
Voar - clg
Sinto muita vontade
De ver, te sentir, te amar
Morar no meu seio cantar
Soar no sentido causar
Viver um momento fugaz
Pedir um aceno audaz
Voar
Viver e cumprir um desejo
Um sonho com mistério de beijo
Sofrer e suprir uma falta
De um tempo sem nexo em Malta
Viver um soneto azul
Comprar um momento de paz
Sentir um passeio ao sul
Voar
Nadar sem destino ao cais
Te ver, te pedir, te cantar
Viver, nadar, relaxar
Voar daqui até lá
Voar
segunda-feira, setembro 06, 2010
Punto, muy pronto, pronto final. (CLG)
Pero es de la piel para fuera
¿Tienes corazón? No sé,
Transpiras demasiado brillo y poca luz.
Un dia seremos amigo quizás, no sé
Difícil decir
Fue el fin del momento
Pero no el fin del futuro
He creado un personaje que nunca podrías serlo
Sé que no fue justo, por lo justo que fue
Sé que lo bueno vendrá, por lo malo que ha sido
Lo siento por nunca haberte conocido
Por haberte visto como uno y eras dos
No hay culpa, hay equívoco y falta de calor.
No busques lo que no encontrarás
Ni lo que no puedas soportar
Seas fuerte para sufrir cuando toque la nota
Seas grande para aceptar la luz de la verdad
Ofusca, pero es clara, transparente y necesaria
No huyas de tu mismo, el "será" es ahora
Viva, que todo se acaba
Viva! Que todo sigue
Vida que pasa en un segundo
No te pido nada más
No quiero nada de más que
Respecto a ti y a tu conciencia,
Respecto a tu esencia
Compensa
Es así
Es natural
Es pronto pero,
Es el punto final.
CLG
quarta-feira, agosto 04, 2010
Sensaciones sin colores
no soy la locura, el estress sin dulzura
Yo soy así, la paz atormentada pela fuerza perdida
Incapaz de reaccionar de luchar sin querer
Yo soy el amor, la paz y calor
Soy el sabor de la sal
Me entrego sin pensar
Te quiero tanto cuanto me quieras
Si ya no me quieres no quiero decir
pero la vida adelante con brillo sigue
sin mirar a los lados vivimos y sufrimos
seguimos aquí sin girar para atrás
palabras mal puestas ofensas sin pena
La gota de magoa, faltaba para mi
La hora es ahora no hay que esperar,
Los días pasan y el pasado se queda
No quiero verdades solo quiero lo justo
El busto del lago, al lado del mar
La sensibilidad, el sabor de la lagrima
Soy aire sin lluvia, soy sol sin montaña
Soy la paz y el amor, la briza con discreción,
la aptitud de no ser estrella
La voluntad de ayudar, el placer de donar
De crecer y cantar y afrontar el diverso
El combate no para, pero yo
Yo sigo igual, soy la lucha.
No hagas la música, no es para tal
Sólo piensas en mi como soy
Soy así, soy el bien, quiero el bien
Lo injusto es pensar que no soy lo que soy,
La tristeza viene porque se que no estás
No eres el malo, y algo está raro
Me dices cosas sobre mi,
Me quedo sin aire, si acaba la fuerza
No puedo seguir, si me pintas de mala
No puedo creer que me ves como no soy
Y me dices que soy algo malo
No quiero canción sólo quiero decir
Algo de mi alma que no sé bien porque
está herida otra vez
Necesito distancia, no quiero hablar
El alma enferma quiere amar
Y curarse de todo el pasado perdido
No es justo otra vez dejarme herir
Perdóname mi alma
Negligente otra vez
pero no será de esta vez
Que el fin llegará.
Estrella cadente del sonido viviente
sencilla igual, soy yo soy así
Para siempre audaz
sábado, julho 31, 2010
“Água de coco com gás”
Te procurei por todos os lados
E não te vejo
Viajei o mundo inteiro
E não conheço nada
Comprei um sabão de coco
E tomei água com gás
Continuo procurando parece impossível que vc exista
Vejo o dia nascer quadrado e todo o mundo cada dia mais redondo
Hambúrgueres, maionese, gordura saturada
É o gosto do gostoso, o sabor do perigoso, o perigo do passado
Em algum lugar você está,
Viajei o mundo e não te encontrei,
Passei o tempo a procurar e esqueci de sintonizar
Fora da freqüência é impossível te escutar
Passei direto, peguei o trem e pela porta de trás vc desceu
Mudando tanto de lugar é difícil, é difícil é difícil
De repente a gente volta a se cruzar,
Tomando água de côco num caminhão da congaz
Atropelando um momento que chega tarde
Vivendo um passe adiantado
Comendo pé de moleque apimentado
Ou pintando um chiclete de cada lado
Se vou pelo caminho certo, estou certa de que vc não está
A vida do estar ao mar
Dos mares que vêm em vão
Nado pro norte, do forte até o beco, e nunca te vi passar
Viro de lado pra ver o bicho pregar mas tu entras pelo lado esquerdo
Nunca te vi, nunca te senti, nem escutei o som do teu olhar
Se existe alguém como tu, o caminho é pro outro lado
Ou é melhor estar parada de baixo da ponte sul,
Do alto rio amarelo, da caixa branca no teto
Pegar alguém no tropeço pra ver o que tem la dentro
Te encontro aqui mesmo, se passaram tantos anos e tantos lugares
E dentro do centro do meio equilíbrio do sentido principal
Do foco mais intimo da energia vital, vou te encontrar
Assim que sintonizar o meu eu com o meu seu.
Claudia Graner – Barcelona- maio de 2010